
E quem disse que a França é terra apenas de bons vinhos e de monumentos históricos imperdíveis? O país também foi pátria de escritores memoráveis, que muito contribuíram com a cultura ocidental. Entre eles podemos citar Antoine de Saint-Exupéry, Alexandre Dumas, Victor Hugo e tantos outros. O fato é que a França possui tanta influência na literatura mundial, que mesmo que você não tenha o hábito da leitura, certamente já ouviu falar nos clássicos da literatura francesa que apresentaremos a seguir.
10 clássicos da literatura francesa que você não pode deixar de ler
Você sabia que dá para viajar para a França sem sequer sair de casa? Basta comprar um dos clássicos da literatura francesa. Assim você também pode conhecer castelos, passear por vinícolas, ruas, monumentos históricos e ficar por dentro da cultura desse país encantador.
A boa notícia é que você não precisa ser um leitor compulsivo para se entregar aos romances, contos de fada e poemas franceses. Porque mesmo que você não tenha o hábito da leitura, será fácil se identificar com a literatura francesa. Afinal de contas, você já deve ter se deparado com ela em alguma adaptação para cinema, teatro ou para novelas. Então, veja a seguir 10 clássicos da literatura francesa para você começar hoje mesmo a sua coleção:
1) A bela e a Fera (Madame de Beaumont)
Apesar de ser considerado um clássico infantil, a versão original de A Bela e a Fera foi lançada em 1740 por Gabrielle-Suzanne Barbot de Villeneuve, mais conhecida como Madame de Villeneuve. E na ocasião, a história que mistura realidade com fantasia, era um conto para adultos.
A partir daí, a história teve várias adaptações. Até que sob a adaptação da Madame de Beaumont, a história ficou conhecida como o clássico da literatura francesa que contamos hoje em dia para nossos filhos e netos.
Sinopse: “Um comerciante promete a sua filha uma rosa de presente. E na volta de uma de suas viagens, arranca uma rosa do jardim do castelo da Fera. Então como sentença, a Fera propõe que o comerciante pague pelo roubo com a vida. O pai então pede à Fera que possa se despedir das suas filhas. Chegando lá, Bela decide acompanha-lo de volta ao castelo e oferecer-se em seu lugar como sacrifício. E o restante da história, todos conhecem, não é mesmo? A temida e horrenda Fera se revela um lindo príncipe preso sob um feitiço.”
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2) Madame Bovary (Gustave Flaubert)
Um dos clássicos da literatura francesa de extrema importância, pois além de ter desafiado as convenções sociais, foi o pioneiro dos romances realistas. O livro conta então, a história de Emma Bovary e seu casamento enfadonho com o médico Charles. Assim, além de viver imersa na leitura de romances, Emma procura no adultério a libertação de seus problemas. O enredo do livro possui um desfecho trágico. E dessa ilustre obra de Flaubert surgiu o termo “bovarismo”, em referência às características psicológicas de Emma Bovary.
Sinopse: “Obra fundamental de Gustave Flaubert. Trata-se de uma raridade, mesmo em um clássico, um exercício meticuloso de escrita que igualmente desafiava as estruturas literárias e as convenções sociais. Não à toa, a época de lançamento o impacto foi duplo: um sucesso de público e a reação feroz do governo francês, que levou o autor a julgamento sob a acusação de imoralidade.”
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3) Os Miseráveis (Victor Hugo)
O livro conta a história de Jean Valjean, um homem de origem humilde que rouba um pão para alimentar a família e é condenado a dezenove anos de prisão. Depois de solto, o pai de família é repudiado socialmente e acolhido por um bispo. Esse acontecimento muda radicalmente sua vida, mas, novos acontecimentos o reconduzem ao calabouço.
Sinopse: “Considerado a obra-prima de Victor Hugo, este romance se desdobra em muitos: é uma história de injustiça e heroísmo. Contudo, é também uma ode ao amor e também um panorama político e social da Paris do século XIX. Pela história de Jean Valjean, que ficou anos preso por roubar um pão para alimentar sua família e que sai da prisão determinado a deixar para trás seu passado criminoso, conhecemos a fundo a capital francesa e seu povo, o verdadeiro protagonista.”
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4) A Dama das Camélias (Alexandre Dumas Filho)
Escrito por Alexandre Dumas filho em 1848, a obra A Dama das Camélias foi baseada na sua própria história de amor por uma cortesã, Marie Duplessis. O título, classificado como romance francês, trata de temas como a prostituição e a hipocrisia humana, tão presentes na sociedade francesa do século XIX. Em 1851, A dama das Camélias teve sua primeira adaptação, para o teatro.
Sinopse: “Armand Duval é um jovem estudante de direito na Paris de meados do século XIX. Jovem recatado, vindo de uma respeitável família burguesa interiorana, apaixona-se por Marguerite Gautier. A moça é nada mais nada menos que a mais cobiçada cortesã dos salões e teatros parisienses. Assim, Marguerite – vendida, corrompida, perdulária, amante de vários homens – corresponde ao amor do jovem, que provoca uma reviravolta na vida da jovem prostituta. Mas o futuro dos dois amantes enfrenta os mais rígidos obstáculos.”
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5) Os Três Mosqueteiros (Alexandre Dumas)
Um dos maiores clássicos da literatura francesa do gênero aventuras. Os três mosqueteiros conta a história do jovem d’Artagnan, e da guarda de elite do rei Luis XIII.
Sinopse: “O jovem d’Artagnan chega praticamente sem posses a Paris. Contudo, depois de alguns percalços, consegue se aproximar da guarda de elite do rei Luis XIII: os mosqueteiros. Nela conhece os inseparáveis Athos, Porthos e Aramis, que passarão a ser seus companheiros de aventuras. Assim, juntos, os quatro enfrentam combates e perigos a serviço do rei e sobretudo da rainha, Ana da Áustria. Seus principais inimigos são o cardeal de Richelieu, a misteriosa Milady e o ousado duque de Buckingham.”
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6) Memórias de Uma Moça Bem-comportada (Simone de Beauvoir)
Memórias de uma moça bem-comportada é um dos clássicos da literatura francesa que conta a história de Simone de Beauvoir, uma renomada escritora do século XX. Através deste livro, podemos conhecer um pouco da infância e juventude da escritora. Além disso, o livro também conta o início do seu relacionamento com o escritor e filósofo Jean-Paul Sartre.
Sinopse: “Em Memórias de uma moça bem-comportada, conhecemos a infância e a juventude de uma das maiores escritoras do século XX, Simone de Beauvoir. Dona de um espírito inconformado e autêntico, Simone nos mostra nesse primeiro relato autobiográfico a sua infância religiosa, a consequente descrença e a posterior devoção à literatura. O livro traz também o início de seu duradouro relacionamento com o escritor e filósofo existencialista Jean-Paul Sartre. Temos aqui uma das memórias mais adoráveis da literatura mundial.”
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7) A Mulher de Trinta Anos (Honoré de Balzac)
A Mulher de trinta anos é a obra mais conhecida do escritor Honoré de Balzac. O livro, que faz parte da coleção “A Comédia Humana”, é dividido em seis partes. Assim temos Primeiros erros, Sofrimentos Desconhecidos, Aos trinta anos, O dedo de Deus, Os dois encontros e a velhice de uma mãe culpada. Foi esse clássico da literatura francesa que originou o termo “balzaquiana”, para definir mulheres mais maduras. Em A Mulher de trinta anos, Honoré de Balzac retrata o casamento como pilar da sociedade burguesa.
Sinopse: “Neste livro, o autor penetra de maneira ampla e generosa na alma feminina ao mostrar Julie, a infeliz heroína, às voltas com problemas fundamentais da vida amorosa e sentimental das mulheres e com o fracasso do casamento. Conforme apontaram os críticos Gabriel Hanotaux e Georges Vicaire, “Balzac prestou às mulheres um serviço imenso, que elas nunca lhe poderão agradecer suficientemente, pois duplicou para elas a idade do amor… Curou o amor do preconceito da mocidade”.
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8) As flores do mal (Charles Baudelaire)
Lançado em 1857 por Charles Baudelaire, As flores do mal rendeu ao autor multa e processos, sob acusação de insulto aos bons costumes. Isso porque sob uma linguagem moderna e simbolista, o livro trata de temas considerados impróprios para a época. Nele são retratados a expulsão do paraíso, o amor, a morte, o exílio entre outros temas polêmicos.
Sinopse: “O poeta e crítico francês Charles Baudelaire marcou as últimas décadas do século XIX, influenciando a poesia internacional de tendência simbolista. De sua maneira de ser, originaram-se na França os poetas “malditos”. Baudelaire inventou uma nova estratégia de linguagem, incorporando a matéria da realidade grotesca à linguagem sublimada do Romantismo, dando base para a criação da poesia moderna. As flores do mal é sua obra-prima, cujos poemas datam de 1841. Julgado imoral em sua época”.
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9) O Pequeno Príncipe (Antoine Saint-Exupéry)
Sem sombra de dúvidas esse é um dos clássicos da literatura francesa mais lido no mundo todo. O Pequeno Príncipe é um livro que conta a história da amizade entre um homem frustrado por ninguém compreender os seus desenhos, com um principezinho que habita um asteroide no espaço. O livro, que foi publicado pela primeira vez no ano de 1945, possui um alto teor poético. E, apesar de ser considerado como literatura infantil, aborda temas como casamento, separação, sonhos e decepções.
Sinopse: “Um piloto cai com seu avião no deserto e ali encontra uma criança loura e frágil. Ela diz ter vindo de um pequeno planeta distante. E ali, na convivência com o piloto perdido, os dois repensam os seus valores e encontram o sentido da vida. Com essa história mágica, sensível, comovente, às vezes triste, e só aparentemente infantil, o escritor francês Antoine de Saint-Exupéry criou há 70 anos um dos maiores clássicos da literatura universal. Livro mais traduzido da história, depois do Alcorão e da Bíblia.”
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10) O Corcunda de Notre Dame (Victor Hugo)
Esse clássico foi inicialmente intitulado como Notre-Dame de Paris. Isso porque a obra literária do escritor francês Victor Hugo tinha como objetivo principal conscientizar os leitores da conservação da Catedral de Notre-Dame, localizada na capital da França. A história do livro acontece no ano de 1482 em Paris e se desenrola e torno da Catedral de Notre-Dame e do Palácio da Justiça. Ambos monumentos significavam respectivamente a religião e o governo parisiense na idade média.
Sinopse: “Um clássico do romantismo francês que vai muito além da história de um amor impossível. Na Paris do século XV, a cigana Esmeralda dança em frente à catedral de Notre Dame. Diante da sua beleza, curvam-se o poeta Pierre Gringoire, o arquidiácono Claude Frollo, o disforme sineiro Quasímodo e o capitão Phoebus de Châteaupers. O corcunda de Notre Dame, de Victor Hugo, retrata uma Paris ainda gótica que testemunha o fim de uma época e o início de outra.”
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Neste artigo você viu que é possível viajar para a França sem ao menos sair de casa, apenas lendo os clássicos da literatura francesa. Entretanto, se quiser ter uma experiência incrível, una a realidade à fantasia e conheça uma França única e exclusiva com guias que falam português. Entre em contato com a GIMtravel e conheça sobre os nossos serviços de planejamento de viagens e visitas guiadas.
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